Segunda, 17 Março 2014
A Polícia Civil e a Defensoria Pública do Distrito Federal realizam nos dias 18 e 19 de março, às 13h, orientação jurídica e acolhimento psicossocial às mulheres na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM). O objetivo é orientar a população feminina do DF sobre seus direitos e auxiliá-las em ações de divórcio, pensão alimentícia, guarda dos filhos , dentre outros assuntos relevantes.
Além deste apoio, defensores e policiais também vão esclarecer a importância de denunciar os casos violência doméstica , bem como encorajá-las a fazê-lo. "Muitas mulheres não denunciam por medo, vergonha e também pela dependência financeira do marido. Aqui elas vão enxergar todas as possibilidades e caminhos para ter uma vida nova, sem violência.", explica a delegada Ana Cristina Melo, Chefe da DEAM.
As entidades se uniram neste mês da mulher com o objetivo de orientar e prevenir a população feminina do DF oferecendo serviço especializado jurídico-social às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, por meio de uma equipe interdisciplinar, bem como a realização de palestras de conscientização de direitos e deveres voltados às mulheres, seus familiares e sociedade em geral.
Estatística
Dados da Secretaria de Segurança Pública mostram um aumento de 12,1% nos registros de violência contra a mulher passando de 13.141 casos em 2012 para 14.731 em 2013. As cidades de Ceilândia, Planaltina, Samambaia, Gama e Taguatinga registraram os maior índice. Quase 70% dos casos são ameaças e 51% injúria contra a mulher.
Atendimento
A rede de proteção à mulher no DF começa pela Delegacia da Mulher 24 horas e pelas delegacias circunscricionais, todas com seções específicas para atendimento ao público feminino, e se estende às unidades de apoio da Secretaria da Mulher, Defensoria Pública, Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e Poder Judiciário.
Além do Disque Direitos Humanos da Mulher (156, opção 6), telefone usado para fazer denúncias, o GDF mantém, por meio da Secretaria da Mulher, a Casa Abrigo, que acolhe mulheres ameaçadas de morte pelos agressores; os Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceam), que oferecem assistência jurídica, psicológica e social; o Ônibus da Mulher, que atende vítimas de violência na zona rural; e os Núcleos de Atendimento à Família e Autores de Violência (Nafavad), que buscam reeducar os agressores.
No ano passado, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional, que investigou a violência contra a mulher no Brasil, considerou o Distrito Federal a unidade da Federação mais bem equipada para atender o público feminino.
fonte:http://www.ssp.df.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/item/2506-defensoria-p%C3%BAblica-e-pol%C3%ADcia-civil-prestam-atendimento-jur%C3%ADdico-e-apoio-psicossocial-%C3%A0s-mulheres.html
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