Retirado do Blog: pensandoseguranca.blogspot.com.br
SEGURANÇA É QUESTÃO DE ESTADO O Jornalista Fábio Campos, em sua coluna (Política) do jornal O Povo, publicada no último dia oito, reproduz, sinteticamente, a receita de bolo de uma efetiva política de segurança humana que representou um excelente case de sucesso na Colômbia (Bogotá).
SEGURANÇA É QUESTÃO DE ESTADO O Jornalista Fábio Campos, em sua coluna (Política) do jornal O Povo, publicada no último dia oito, reproduz, sinteticamente, a receita de bolo de uma efetiva política de segurança humana que representou um excelente case de sucesso na Colômbia (Bogotá).
Em Fortaleza, ensaio semelhante começou a ser implantado em 2006, em um projeto-piloto, no bairro Bom Jardim, tendo recebido a denominação de Programa de Apoio à Segurança Social (PAS), o qual contava com a partipação conjunta das secretarias da Segurança; Esporte e Juventude; Emprego e renda; Cultura e Ação Social.
Pelo que acompanhei, infelizmente esse programa não avançou, o que é uma pena.
A seguir a matéria:
"Violência não é bandeira política
Há tempos que o Brasil vem discutindo as exemplares políticas de segurança desenvolvidas na Colômbia. Por lá, as ações se deram de forma integrada entre as prefeituras das grandes cidades e o Governo Federal com o apoio firme da sociedade. Resultado: a Colômbia, que tinha territórios dominados pelo narcotráfico, superou o grave problema de segurança que colocava o país na lista dos mais violentos do planeta. Um dos artífices das políticas de segurança colombiana foi o sociólogo Hugo Acero, que hoje é consultor da ONU. Ele foi secretário de Segurança de Bogotá entre 1995 e 2003. Acero está no Brasil a convite do DEM. O sociólogo foi contratado como conselheiro de alguns candidatos demistas na disputa de prefeito. Na visita, o consultor deu uma declaração que todo candidato deveria refletir sobre seu sentido: "Na Colômbia, quando o assunto é segurança, não brigamos politicamente". Acero, que se declara um "neoliberal de esquerda", fez a afirmação após concluir que no Brasil o tema virou "bandeira política". "É um erro. Na rua, o delinqüente não te pergunta se é do PT e do PSDB". Esse é o ponto: aqui, ainda se usa cadáveres e familiares de vítimas como cabos eleitorais.
A FÓRMULA ACERO EM BOGOTÁ
"Reduzimos drasticamente a violência em Bogotá aliando a aplicação de medidas de repressão aos criminosos a iniciativas de desenvolvimento social das áreas onde eles atuavam. Na esfera repressiva, a principal ação foi investir na polícia: compramos veículos novos, equipamos os policiais com rádios, organizamos cursos de capacitação e construímos 181 unidades menores que, distribuídas de forma racional pela cidade, ajudaram a agilizar o atendimento à população e a evitar que houvesse áreas sem policiamento. Fizemos tudo isso com base no diagnóstico da própria polícia de que grande parte das dificuldades para controlar a criminalidade em Bogotá se devia à falta de infra-estrutura. A essas ações coercitivas, juntamos as medidas sociais: asfaltamos ruas, aumentamos a iluminação, recuperamos praças, construímos escolas e postos de saúde nas áreas mais afetadas pela criminalidade. Aos delinqüentes, as autoridades deixavam muito clara a seguinte mensagem: 'Nós não vamos sair daqui'. E aos cidadãos: 'Estamos aqui para melhorar
"Reduzimos drasticamente a violência em Bogotá aliando a aplicação de medidas de repressão aos criminosos a iniciativas de desenvolvimento social das áreas onde eles atuavam. Na esfera repressiva, a principal ação foi investir na polícia: compramos veículos novos, equipamos os policiais com rádios, organizamos cursos de capacitação e construímos 181 unidades menores que, distribuídas de forma racional pela cidade, ajudaram a agilizar o atendimento à população e a evitar que houvesse áreas sem policiamento. Fizemos tudo isso com base no diagnóstico da própria polícia de que grande parte das dificuldades para controlar a criminalidade em Bogotá se devia à falta de infra-estrutura. A essas ações coercitivas, juntamos as medidas sociais: asfaltamos ruas, aumentamos a iluminação, recuperamos praças, construímos escolas e postos de saúde nas áreas mais afetadas pela criminalidade. Aos delinqüentes, as autoridades deixavam muito clara a seguinte mensagem: 'Nós não vamos sair daqui'. E aos cidadãos: 'Estamos aqui para melhorar
a vida de vocês'." (Publicado pela Veja em maio de 2008),"
Posted 13th August 2008 by Laercio Giovani MACAMBIRA Marques
Labels: Criminalidade Prevenção Tráfico de Drogas
fonte:http://pensandoseguranca.blogspot.com.br/?view=flipcard#!/2008/08/segurana-questo-de-estado.html