terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Departamento de Inteligência da Polícia Civil inova com galeria de honra digital.PC.SP


03/02/2014

“O Dipol por ser o departamento que cuida da área de tecnologia da informação deveria ser o pioneiro e inovar, é o primeiro departamento da polícia que faz isso” 

(Edson Nakamura, diretor do Dipol)

O Departamento de Inteligência da Polícia Civil inovou o que é uma tradição na Polícia Civil, a galeria de honra de ex-diretores e titulares de unidades policiais: no Dipol agora ela é digital.

“Hoje a maioria das paredes são construídas em dry wall, que é um material com acabamento em gesso não próprio para se pendurar peso (caso do Dipol). O custo (da galeria digital) é muito menor e a qualquer momento podemos inserir qualquer outro dado ou novas fotos”, disse Edson Minoru Nakamura, o diretor do Dipol, a respeito das vantagens na nova galeria, exposta em um único televisor, que pertencia à Unidade Gestora Executora (UGE) do departamento. “Só o remanejei, reaproveitei”, afirmou o diretor.

Além dos ex-diretores, a galeria exibe há pouco mais de um mês um resumo da história do departamento, desde 27/02/1991, quando foi criado o Departamento de Informática (Dinfor), passando pela fase em que se tornou Departamento de Telemática (Detel) – em 1997 - até o atual Dipol (criado em 1º/10/2002), que além de controlar as atividades de inteligência policial agregou todas as funções dos anteriores. “O Dipol por ser o departamento que cuida da área de tecnologia da informação deveria ser o pioneiro e inovar, é o primeiro departamento da polícia que faz isso”, disse Nakamura, que em seguida elogiou o delegado Luciano Manente, idealizador da nova galeria.

Luciano Manente, que na ocasião representava o delegado geral adjunto, Valmir Eduardo Granucci, contou que a ideia surgiu à época da reforma da Delegacia Geral de Polícia, em 2012: “Foram tirados os quadros dos delegados gerais e postas paredes em dry wall, então bolamos essa ideia da galeria de honra digital, sem perder a nossa tradição, a nossa história, e especialmente no Dipol ela tem tudo a ver”, disse.

“Sobre todo e qualquer fato o importante é a história. Então falamos (na galeria) desde quando surgiram os computadores na polícia. A história é importante para entendermos o momento atual”, argumentou Edson Nakamura, que neste mês de fevereiro completa um ano como gestor do Dipol. “Foi um ano extremamente trabalhoso, resgatamos alguns sistemas, conseguimos pela vez primeira adquirir o sistema AFIS, automatizado de impressões (digitais), no Instituto de Identificação (Ricardo Gumbleton Daunt – IIRGD) e a radiodigitalização, que estamos fechando no Estado quase todo. A minha meta é em 2014 conseguirmos fechar o Estado inteiro, que não haja nenhum ponto cego em que não se consiga falar”, pontuou Nakamura.

O diretor do Dipol citou as principais iniciativas do departamento, como a criação da Delegacia Eletrônica, em janeiro de 2000, e a disponibilização para toda a Polícia Civil, entre 2003 e 2005, dos sistemas de inteligência Ômega e Phoenix.

O Ômega integra bases de dados em um único ambiente, realiza o agrupamento de ocorrências e a identificação automática de relacionamento entre pessoas, veículos, armas e endereços. “Por meio de alertas e pesquisas realizadas no banco do Registro Digital de Ocorrência (RDO) e da Delegacia Eletrônica, (o Ômega) é usado para aprimorar as investigações policiais”, explicou o diretor. Já o sistema Phoenix possibilita a identificação criminal por meio de boletins de identificação digitalizados e elaboração de retratos falados. “Ele possui banco de dados de vozes e individuais dactiloscópicas digitalizadas, fazendo com que detalhes de características físicas, incluindo tatuagem, cicatriz, deformações do corpo, cor da pele, olhos, tipo de rosto etc, além do modus operandi de um criminoso (forma como ele pratica um crime) possam ser pesquisados”, destacou Nakamura.


Os ex-diretores do departamento Mauricio José Lemos Freire e Domingos Paulo Neto também tomaram a palavra no evento de inauguração. Ambos relembraram histórias dos funcionários do departamento. Vários outros delegados de polícia também prestigiaram o evento de inauguração da galeria de honra digital: Silvio Balângio Júnior, Mario Leite de Barros Filho, Edemur Ercílio Luchiari, Wagner Ginotti, Oduvaldo Mônaco, Antônio Carlos Vieira dos Santos, Kleber Antônio Torquato Altale, Ramiro Simões Antunes, Renato Funicello Filho, Marco Antônio Martins Ribeiro Campos e Dirceu Jesus Urdiales. Esteve também presente o presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB-SP, Arles Gonçalves Júnior.

fonte:PC.SP

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